Nota de Prensa
| Septiembre 2002
Moderado crescimento do valor do mercado de bebidas espirituosas; no fim de 2002 podera contabilizar 307 milhões de euros
O segmento de whisky representa 60% do volume total do mercado
MODERADO CRESCIMENTO DO VALOR DO MERCADO DE BEBIDAS ESPIRITUOSAS: NO FIM DE 2002 PODERA CONTABILIZAR 307 MILHÕES DE EUROS
Madrid, 18 de setembro de 2002-.
O valor do mercado de bebidas espirituosas experimentou nos últimos anos uma clara tendência de desaceleração, com a variação média anual no periodo 1997-2001 a ficar pelos 2,7%. As perspectivas de evolução a curto e médio prazo apontam para uma redução do volume comercializado e um aumento moderado em termos de valor, com taxas de variação entre 1 e 2% para 2002 e 2003.
Evolução do mercado
O valor do mercado de bebidas espirituosas registou nos últimos anos uma trajectória de ralentização, com a variação média anual a ficar pelos 2,7% no periodo 1997-2001. No último exercício situou-se em 303 milhões de euros e 28,7 milhões de litros, o que representou acréscimos de 1 y 1,3%, respectivamente, em relação ao ano 2000.
O whisky, com uma participação à volta dos 60% do volume total, constitue o principal segmento de mercado, e a seguir, os licores representam mais de 20%. Gin, rhum e vodka foram os segmentos que registaram os maiores crescimentos durante o periodo 1999-2001.
A produção portuguesa de bebidas espirituosas é pouco significativa, e concentrra-se nos segmentos de licores e aguardentes de origem vínica. A cobertura da procura interna corresponde fundamentalmente às importações, que atingiram -valoradas a preço em fronteira- 160 milhões de euros em 2001. O Reino Unido é o principal pais de origem das compras ao exterior, com uma quota de 70% do valor total.
Estrutura da oferta
Segundo o estudo "Bebidas Alcoólicas" do programa "Sectores Portugal" da DBK, o tecido produtivo do sector em Portugal está formado por empresas de pequena dimensão orientadas para a produção de licores e aguardentes, as quais operam no mercado junto a um reduzido número de empresas integradas em grandes grupos multinacionais, dedicadas à importação e comercialização de bebidas no mercado português e que determinam um elevado nível de concentração da oferta.
A diversificação extrasectorial das empresas líderes do mercado é significativa, principalmente em relação a outras áreas de negócio da indústria de bebidas, como os vinhos tranquilos, os vinhos do Porto, champagnes e espumantes.
Desde o ponto de vista intrasectorial, as empresas mostram uma notável diversificação, estando presentes em vários segmentos, e com tendência a incrementar o portfólio de bebidas, tanto nos segmentos mais tradicionais
-como o whisky-, como nos segmentos de maior dinamismo.
A UDV é líder destacado do mercado de bebidas espirituosas, o qual apresenta uma forte concentração nos principais operadores. A quota conjunta das cinco primeiras empresas situou-se em 2001 em 82,1% do valor total do mercado interno.
Previsões
Continuação da trajectória de redução do volume comercializado e de moderada tendência de aumento do valor das vendas, com taxas de variação previstas entre 1 e 2%.
Maior orientação da procura para as bebidas brancas -como vodka, rhum ou gin-, associada ao incremento do consumo do grupo de população mais jovem.
Ampliação do portfólio de produtos através da aquisição dos direitos de distribuição de primeiras marcas, diversificação extrasectorial dos operadores orientada para a comercialização de bebidas sem alcóol e energéticas.
Inovação da oferta, especialmente nos segmentos de licores, licores de fruta ou bebidas "ready to drink". Nos segmentos mais maduros, como o whisky, os operadores tenderão a potenciar as gamas mais altas.
Fonte:
Estudo Sectores Portugal da DBK: "Bebidas Alcoólicas"
Mais informação: DBK, S.A. Rosana Garcia Tfno: 00-34-91-435 99 11
e-mail: rgarcia@dbk.es
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