Nota de Prensa
| Junio 2001
O mercado atingiu 72 milhões de contos no ano 2000, 70% dos quais corresponderam ao segmento de vigilância
Elevado nível de concentração sectorial: os cinco primeros operadores têm aproximadamente 65% do valor do mercado de produtos e serviços de segurança
O MERCADO DE SEGURANÇA ATINGIU 72 MILHÕES DE CONTOS NO ANO 2000, 70% DOS QUAIS CORRESPONDERAM AO SEGMENTO DE VIGILÂNCIA
Madrid, 13 de junho de 2001.-
Segundo o estudo recentemente elaborado pela empresa DBK, líder em Espanha em análise sectorial e de concorrência, o mercado de segurança, dinamizado pelo desenvolvimento do mercado imobiliário residencial e não residencial, e pela realização da Expo'98, experimentou no periodo 1998-2000 um considerável crescimento, registando una variação média anual de 11%.
Mercado
O mercado de produtos e serviços de segurança atingiu um valor próximo dos 72 milhões de contos no ano 2000, com um acréscimo de 11,6% em relação ao exercício anterior.
O crescimento do mercado derivou-se em grande parte do dinamismo do segmento de sistemas de segurança, favorecido pela expansão da procura doméstica de centrais receptoras de alarmes e a complementariedade destes sistemas com os serviços de vigilância. A taxa de variação do mercado de sistemas atingiu 20% no ano 2000, contabilizando este segmento 13,5 millhões de contos.
A madurez do mercado de vigilância provocou uma redução da sua quota de participação nos últimos anos, embora o segmento continua a representar quase 70% do valor total, isto é, cerca de 50 millhões de contos no ano 2000.
A expansão das redes bancárias e do número de caixas automáticas instaladas impulsou o desenvolvimento do mercado de transporte de valores, o qual registou entre 1998 e 2000 um crescimento médio anual na ordem dos 25%, e atingiu no passado ano à volta de 8,7 millhões de contos.
A elevada participação das entidades financeiras e da Administração Pública na procura de produtos e serviços de segurança, bem como o peso dos serviços de vigilância no total do mercado, caracterizam à venda directa como o principal canal de distribuição.
Estrutura da oferta
Segundo o estudo “Companhias de Segurança” do programa “Sectores Portugal” da DBK, no fim do ano 2000 existiam 74 empresas licenciadas para o exercício de actividades de segurança privada, 50 das quais autorizadas para prestar serviços de vigilância e mais de 30 detentoras de licenças de gestão de sistemas de segurança. Neste quadro, só quatro empresas encontravam-se autorizadas para efectuar transporte de valores.
O sector estructura-se à volta dos grandes operadores de origem sueca e espanhola (Securitas e Grupo Prosegur), no qual actúam também um grupo de empresas de menor dimensão e capital fundamentalmente nacional, embora verificase a presença de outras filiais de companhias extrangeiras.
O mercado apresenta um elevado nível de concentração nos dois principais operadores, que representam mais de 50% do valor total, atingindo a quota dos cinco primeiros operadores aproximadamente 65%.
Tendências
Favorável comportamento do mercado no periodo 2001-2002: a taxa de variação do mercado poderia manter-se nos 10% anuais.
Tendências dinamizadoras do mercado a médio e longo prazo: subcontratação de serviços bancários (contagem de dinheiro, gestão de máquinas de levantamento e depósito nas sucursais); externalização dos serviços de vigilância de grandes companhias e da Administração Pública.
Reforço das estratégias de diferenciação da oferta baseadas na qualidade e amplitude dos serviços prestados, potenciando a formação do pessoal.
Fonte:
Estudo Sectores Portugal da DBK: "Companhias de Segurança”.
Mais informação: DBK, S.A. Rosana Garcia Tfno: 00-34-91-435 99 11
e-mail: rgarcia@dbk.es
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