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Nota de Prensa | Junio 2003

El volumen de negocio de las empresas creció en 2002 únicamente un 4,8%, hasta situarse en 478 millones de euros

Pese a que su importancia relativa disminuyó en 2002, las aplicaciones ERP continuaron siendo las que mayor volumen de negocio generaron, seguidas por las soluciones de recursos humanos y por las aplicaciones CRM

EL VOLUMEN DE NEGOCIO DE LAS EMPRESAS FABRICANTES DE APLICACIONES DE GESTIÓN EMPRESARIAL CRECIÓ EN 2002 ÚNICAMENTE UN 4,8%, HASTA SITUARSE EN 478 MILLONES DE EUROS


Madrid, a 24 de junio de 2003-. Tras alcanzar crecimientos anuales en el entorno del 20% en el período 1999-2001, el ejercicio de 2002 marcó un importante cambio de tendencia en el mercado de soluciones integradas de gestión empresarial. Así, después de contabilizar incrementos del 18,2% en 2000 y del 21,0% en 2001, el volumen de negocio de las empresas fabricantes de aplicaciones de gestión empresarial creció en 2002 únicamente un 4,8%, situándose en 478 millones de euros. Las aplicaciones ERP se amntuvieron como las de mayor importancia en 2002, absorbiendo alrededor del 42% de la facturación por venta de licencias, seguidas por las soluciones de recursos humanos y CRM, con algo más del 20%, cada una de ellas.

Evolución del mercado


  • En 2002 numerosos proyectos de implantación de aplicaciones de gestión fueron suspendidos o pospuestos a la espera de una reactivación económica, por lo que las ventas de nuevas licencias descendieron por primera vez en dicho año. Concretamente, la disminución de los ingresos de los fabricantes generados por venta de licencias en 2002 fue de un 5,5%, hasta alcanzar una cifra de 172 millones de euros. Paralelamente, la prestación de servicios a la base de clientes con que ya contaban las empresas ganó importancia como generadora de ingresos frente a la captación de nuevos clientes.


  • No obstante, la venta de licencias continuó siendo en 2002 la principal fuente de ingresos de los fabricantes, generando el 36% de su volumen de negocio. A continuación, por orden de importancia, se situó el servicio de mantenimiento de software, partida que en 2002 representó unos ingresos de 163 millones en 2002, un 11,6% por encima del año anterior. Por su parte, los servicios asociados, consultoría y formación fundamentalmente, generaron una facturación de 143 millones de euros, con un crecimiento del 11,7%.


  • Las aplicaciones ERP son, con gran diferencia, las que mayor volumen de negocio generan, seguidas por las soluciones de recursos humanos y por las aplicaciones CRM. Sin embargo, los tres segmentos experimentaron un descenso en 2002, compensado en parte por el crecimiento de las ventas de licencias de software SCM y de otras aplicaciones.


  • En 2002 el segmento de demanda formado por empresas con ingresos superiores a 120 millones de euros continuó siendo el de mayor importancia, pues generó el 42% del volumen de negocio de las empresas fabricantes, mientras que las empresas con facturación inferior a 30 millones de euros representaron el 30% del total.


  • Estructura de la oferta

  • El sector está compuesto por alrededor de 80 empresas oferentes de soluciones integradas de gestión, la mayoría de las cuales son compañías españolas de reducida dimensión, que operan a escala local y se encuentran orientadas al segmento de la pequeña empresa. De hecho, únicamente los diez primeros fabricantes por volumen de facturación presentan unos ingresos en este mercado superiores a los 10 millones de euros.


  • Las empresas líderes operan generalmente a escala internacional, teniendo origen norteamericano o europeo, de forma que España representa un mercado más. Cabe destacar que las labores de desarrollo de producto de las multinacionales presentes en el mercado no se realiza desde España o bien se hace sólo parcialmente. Asimismo, en la mayoría de los casos, las labores de integración y consultoría no corren a cargo de los fabricantes de software.


  • Las cinco principales compañías fabricantes de software de gestión -SAP, Siebel Systems, CCS, Oracle y J.D. Edwards- absorbieron en 2002 una cuota de mercado conjunta del 53%, que se elevó por encima del 67% al considerar a los diez mayores operadores.


  • Previsiones

  • Los ingresos agregados de los proveedores de software de gestión podrían alcanzar al cierre de 2003 una cifra próxima a los 507 millones de euros, lo que supondría un crecimiento ligeramente superior al 6%. De cara a 2004-2005, pese a la positiva evolución prevista, no se repetirán las tasas registradas en los años del boom de las tecnologías de la información, al que se unieron el efecto 2000 y el cambio de los sistemas para su adaptación al euro, propiciando, junto a otros aspectos, que el sector creciera a tasas cercanas al 20%. Así, la tasa de crecimiento anual podría situarse en el entorno del 10%-12% anual.


  • Al igual que sucedió en 2002, durante 2003 la venta de licencias será el área de negocio más afectada por la prolongación de la fase baja del ciclo económico. Así, la cifra de negocios derivada de esta actividad podría situarse en torno a los 173 millones de euros, similar a la del ejercicio anterior.


  • Por su parte, el mantenimiento de software y otros servicios asociados, como consultoría, formación o soporte técnico, cuya demanda se deriva todavía del fuerte crecimiento de las ventas de licencias realizadas en años anteriores, serán los principales impulsores del crecimiento del mercado. En conjunto, los ingresos derivados de la prestación de estos servicios crecerán cerca de un 9% en 2003.


  • Fuente: Informe Especial de DBK: "Aplicaciones de Gestión"
    Para más información: DBK, S.A., Javier Alvarez Tfno: 91-435 99 11 e-mail:info@dbk.es Ver estudios sobre el Sector