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Nota de Prensa | Marzo 2020

Los ingresos del fútbol profesional rozan los 4.500 millones, tras crecer un 9% en la última temporada

 

  • Los clubes de fútbol de primera y segunda división obtuvieron en la temporada 2018/2019 un volumen de negocio de 4.495 millones de euros, incrementándose un 9% respecto a la temporada anterior. 

  • Descontando la partida de traspasos de jugadores, la facturación sectorial se situó en 3.770 millones de euros, un 10,7% más, correspondiendo el 91% a los clubes de primera división. FC Barcelona y Real Madrid ingresaron en conjunto 1.609 millones de euros, el 43% del total. 

  • El capítulo de retransmisiones (derechos de televisión) concentra la mayor parte de los ingresos (45,6%), seguido del área de comercialización y publicidad, con un 25,6%. No obstante, en la última temporada el mayor dinamismo correspondió al segmento de match day, cuya facturación creció por encima del 13%. 

  • Estas son algunas conclusiones del Informe Especial basic “Clubes de Fútbol” publicado recientemente por el Observatorio Sectorial DBK de INFORMA (filial de CESCE), líder en el suministro de Información Comercial, Financiera, Sectorial y de Marketing en España y Portugal. 

     

    Madrid, 17 de marzo de 2020.- Según el Observatorio Sectorial DBK de INFORMA, el fútbol profesional español cerró la temporada 2018/19 con un volumen de negocio global, incluyendo traspasos de futbolistas, de 4.495 millones de euros, lo que supuso un crecimiento del 9% respecto a la temporada anterior. 

    Al excluir el resultado por traspasos de jugadores, que apenas aumentó, los ingresos de explotación alcanzaron los 3.770 millones de euros, un 10,7% más que en la temporada 2017/18 y un 39% por encima de los 2.714 millones contabilizados en 2015/16. La facturación obtenida en primera división fue de 3.434 millones (91,1% de la cifra global), mientras que los clubes de segunda división generaron los 336 millones restantes. 

    La elevada concentración del negocio se ve reflejada en el hecho de que FC Barcelona y Real Madrid CF generaran de forma conjunta el 43% de la cifra agregada de ingresos de explotación en la temporada 2018/2019, porcentaje algo superior al contabilizado en la temporada anterior. 

    FC Barcelona pasó a encabezar el ranking de ingresos, tras crecer un 23,5%, alcanzando los 852 millones de euros y una cuota sobre el total del 22,6%. A continuación, Real Madrid CF, con 757 millones facturados, obtuvo una participación del 20,1%. Cabe mencionar el impacto que en la cifra de negocios de FC Barcelona tuvieron los ingresos por retransmisiones y la recuperación de la gestión del merchandising y las licencias oficiales. 

    En tercera posición de la liga española, el Atlético de Madrid alcanzó una cuota sobre el total de ingresos del sector del 10,3% en dicha temporada, seguido del Valencia FC y el Sevilla FC, con porcentajes del 5,0% y 3,8%, respectivamente. 

    Los mayores crecimientos de la cifra de ingresos en los clubes de primera división entre las temporadas 2017/2018 y 2018/2019, sin tener en cuenta los clubes ascendidos, correspondieron a Valencia FC (+70,6%), Real Betis (+40,8%), FC Barcelona (+23,5%) y Villarreal CF (+20,2%). 

    Los capítulos de retransmisiones y comercialización y publicidad concentran la mayor parte de la facturación total, un 45,6% y un 25,6% respectivamente, habiendo experimentado incrementos del 9,1% y 9,3% en la última temporada. Cabe señalar que los ingresos de la mitad de los clubes dependen en al menos un 70% del capítulo de retransmisiones. 

    Por su parte, el área de match day (que incluye competiciones y abonados y socios) mostró el mayor dinamismo, al crecer un 13,4% respecto a la temporada 2017/2018, impulsado fundamentalmente por la mayor participación de clubes españoles en competiciones internacionales. 

    Se observa en los últimos años un alto ritmo de creación de empleo en el fútbol profesional. Teniendo en cuenta 18 de los 20 clubes de primera división, su cifra de empleo directo ascendió a 6.680 personas en 2019, cerca de 2.000 más que en 2016. El personal deportivo (futbolistas y técnicos) concentró el 53% del total. 

    La penetración de accionariado extranjero en el fútbol profesional español se ha incrementado en los últimos años, destacando el capital asiático en equipos de segunda división. En la temporada 2018/2019 se identificaban dos clubes de primera división y ocho de segunda con capital mayoritariamente en manos de accionistas extranjeros. 

    La cuenta de pérdidas y ganancias agregada del sector, considerando 32 clubes, reflejó en el ejercicio cerrado a junio de 2019 un ascenso del resultado de explotación del 1,9%, representando el 9,0% de los ingresos. Este indicador se situó por debajo de la media tanto en FC Barcelona (2,1%) como en Real Madrid (7,2%), mientras que en el caso de Atlético de Madrid fue muy superior (15,8%). 

    Por su parte, el 62% de la facturación se destinó a costes de personal, ascendiendo a 272.600 euros el coste laboral medio por empleado. Este ratio se situó en 405.000 euros en el caso de FC Barcelona y en 484.300 euros en el Real Madrid. 

    Tomando como base los presupuestos de los principales clubes para la temporada 2019/2020, las previsiones de evolución de la actividad de los clubes de fútbol de primera y segunda división apuntan a una ralentización del ritmo de crecimiento de los ingresos de explotación agregados, estimándose un aumento del 5%, lo que situaría su valor en 3.960 millones de euros. Estas previsiones, no obstante, no tienen en cuenta el impacto que la crisis del coronavirus (Covid-19) tendrá en la actividad sectorial. 

    En los próximos años los clubes apostarán por las nuevas fuentes de ingresos basadas en entornos digitales (rentabilización de contenidos a través de plataformas digitales, competiciones de videojuegos eSports), el ticketing inteligente y las estrategias comerciales basadas en la recuperación del control de los derechos de merchandising y gestión de las tiendas, y la venta cruzada de productos y servicios (entradas, merchandising, restauración, otros). 


    Cuotas de ingresos de explotación de los diez mayores clubes de fútbol, 2018-2019. 

      

     
     

    2018

    2019

    Primera/segunda división

    Mill. euros

    %

    Mill. euros

    %

    FC Barcelona

    690,27

    20,3

    852,17 (a)

    22,6

    Real Madrid CF

    750,94

    22,0

    757,27

    20,1

    Atlético de Madrid

    353,78 (b)

    10,4

    389,56 (c)

    10,3

    Valencia CF (a)

    110,09

    3,2

    187,83

    5,0

    Sevilla FC

    165,20

    4,9

    142,45

    3,8

    Athletic Club

    132,74

    3,9

    122,86

    3,3

    Villarreal CF

    102,04

    3,0

    122,70

    3,3

    Real Betis

    77,37

    2,3

    108,90

    2,9

    RCD Espanyol

    79,56

    2,3

    86,78

    2,3

    Real Sociedad

    84,15

    2,5

    74,14

    2,0

    Resto de clubes

    859,86

    25,2

    925,34

    24,5

    TOTAL

    3.406

    100,0

    3.770

    100,0

     

      

    Nota: ejercicios cerrados a 30 de junio. Se recoge exclusivamente la facturación de los clubes que competían en primera y segunda división en cada una de las temporadas. No disponible Extremadura UD. Excluye ingresos por traspasos. 

    (a) corresponde al grupo consolidado. (b) incluye 35,93 millones de euros por servicios de urbanización y 5,16 millones de euros por servicios de construcción/concesión. (c) incluye 5,79 millones de euros por servicios de construcción/concesión. (d) estimación DBK.

     

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