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Nota de Prensa | Mayo 2003

El sector mueve un negocio de 4.470 millones de euros y genera cerca del 15% en el extranjero

Después de crecer un 21% en 2000 y un 12,8% en 2001, la facturación de las empresas de ingeniería aumentó en 2002 un 5,7%

EL SECTOR MUEVE UN NEGOCIO DE 4.470 MILLONES DE EUROS Y GENERA CERCA DEL 15% EN EL EXTRANJERO


Madrid, a 12 de mayo de 2003-. La tendencia de ralentización del crecimiento de la facturación sectorial iniciada en 2001 se mantuvo en el año 2002, el cual estuvo marcado por la fuerte desaceleración de la licitación pública y por el deterioro de la inversión empresarial. En este contexto, la facturación agregada de las empresas del sector alcanzó en 2002 los 4.470 millones de euros, lo que supuso un incremento del 5,7% respecto al ejercicio anterior, frente al 12,8% registrado en 2001.

Evolución de la actividad


  • Tras registrar una tasa de variación del 21% en 2000, a partir de 2001 la facturación del sector ha venido experimentando una significativa ralentización, en paralelo al peor comportamiento de la actividad económica y a los síntomas de desaceleración de la actividad de construcción. No obstante, en 2001 la facturación agregada de las empresas de ingeniería mantuvo todavía una tasa de variación del 12,8%, situándose en 4.230 millones de euros.


  • El año 2002 estuvo marcado por la fuerte desaceleración de la licitación pública y por el deterioro de la inversión empresarial, fruto del menor crecimiento económico y del empeoramiento de las expectativas empresariales. Así, la facturación del sector alcanzó los 4.470 millones de euros, lo que supuso un incremento del 5,7% respecto a 2001.


  • El segmento de ingeniería industrial es el de mayor importancia, al representar cerca del 60% de la facturación total, si bien fue el que registró un peor comportamiento en 2002, situándose la cifra de negocio en 2.670 millones de euros, un 1,9% más que en 2001.


  • Con una participación del 24,6% sobre el mercado total se situó el segmento de ingeniería civil, el cual contabilizó asimismo una notable desaceleración en el ritmo de crecimiento de la facturación. No obstante, el mejor comportamiento de la actividad de ingeniería civil en mercados exteriores permitió mantener un ritmo de crecimiento del 10,0% en 2002, hasta alcanzar una cifra de negocio de 1.100 millones de euros.


  • El segmento de ingeniería de recursos naturales y medio ambiente ha venido incrementando su participación durante los últimos años, hasta absorber en 2002 el 15,7% de la facturación total, equivalente a un valor de 700 millones de euros, y con un incremento del 14,8% en 2002.


  • Por otro lado, el negocio nacional generó en torno al 87% de la facturación total, alcanzando un valor de 3.880 millones de euros a cierre de 2002, con un crecimiento del 5,4%, frente al 11,5% registrado en 2001. Por su parte, la facturación derivada de la actividad en mercados exteriores se situó en 590 millones de euros en 2002, registrando un crecimiento del 7,3%, superior al de la actividad nacional. No obstante, la facturación en el exterior contabilizó asimismo una tendencia de desaceleración.


  • Estructura de la oferta

  • La oferta de servicios de ingeniería integraba a finales de 2002 a unos 20.000 operadores, si bien se estima que únicamente unas 730 empresas contaban con un volumen de empleo superior a los 40 trabajadores, correspondiendo la mayor parte del resto de operadores a profesionales autónomos.


  • La Comunidad Autónoma de Madrid es la que concentra un mayor número de empresas con más de 40 empleados, seguida de Cataluña y País Vasco, estimándose que estas tres Comunidades albergan a más del 90% del número total de empresas.


  • Durante 2002 los cinco primeros operadores por volumen de facturación -Técnicas Reunidas, Iberinco, Grupo Idom, Intecsa-Uhde e Initec Tecnología- absorbieron de forma conjunta el 21,5% de la facturación agregada de las empresas del sector, elevándose dicho porcentaje al 32,9% al considerar a los diez mayores operadores.


  • Tendencias

  • Las previsiones de evolución de la facturación sectorial a corto plazo apuntan hacia el mantenimiento de la tendencia de desaceleración iniciada en 2001, en paralelo a la debilidad de la inversión empresarial y al menor crecimiento de la demanda procedente del sector público. Así, la cifra de negocio a cierre de 2003 podría situarse en torno a los 4.660 millones de euros, lo que supondría un incremento del 4,3%, frente a la tasa del 5,7% registrada en 2002. En el año 2004 se prevé una ligera aceleración del crecimiento, con una tasa de variación del 6-7%.


  • La actividad en el exterior seguirá experimentando crecimientos superiores a los de la facturación en el ámbito nacional, si bien ambas magnitudes mostrarán una tendencia de ralentización en 2003. En este sentido, el mayor dinamismo de la actividad en el exterior vendrá originado principalmente por el tono expansivo de la demanda de ingeniería civil procedente de los países que se integrarán en la UE en 2004.


  • A corto plazo es previsible un endurecimiento de la competencia, de manera que la mayor presión sobre los precios repercutirá en una reducción de los márgenes de explotación de los operadores, esperándose una mayor incidencia dentro del segmento de ingeniería industrial. Esta pérdida de rentabilidad llevará a las empresas a la diversificación de su actividad hacia negocios que proporcionen un mayor margen de beneficio. A medio plazo, la diversificación internacional se presenta como la principal oportunidad de crecimiento para las principales empresas.


  • Fuente: Estudio Sectores de DBK: "Empresas de Ingeniería"
    Para más información: DBK, S.A., Javier Alvarez Tfno: 91-435 99 11 e-mail:info@dbk.es Ver estudios sobre el Sector