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Nota de Prensa | Julio 2003

Las cinco primeras empresas reunieron en 2002 una cuota de mercado conjunta del 75%

El mercado de helados podría crecer en 2003 un 4,5%, hasta 700 millones de euros, impulsado por las altas temperaturas y la mejoría de la actividad turística

LAS CINCO PRIMERAS EMPRESAS REUNIERON EN 2002 UNA CUOTA DE MERCADO CONJUNTA DEL 75%


Madrid, a 30 de julio de 2003-. Después de descender un 2,9% en 2002, hasta los 219,6 millones de litros, las expectativas para el cierre de 2003 son optimistas, barajándose una cifra de aumento de alrededor del 1,5% en términos de volumen y del 4,5% en términos de valor, hasta alcanzar cifras de 223 millones de litros y 700 millones de euros, respectivamente. El registro de unas temperaturas más altas desde finales de la primavera de 2003, al contrario de lo ocurrido en el ejercicio precedente, y la mejoría en las expectativas de entrada de turistas y el nivel de gasto de éstos contribuirán a consolidar la tendencia de crecimiento.

Evolución de la actividad


  • Después de mantenerse prácticamente estancado en 2000 y 2001, el volumen del mercado de helados descendió en 2002 un 2,9%, situándose en 219,6 millones de litros. El alto componente de estacionalidad que sigue presentando la demanda, unido al registro de unas temperaturas bastante moderadas en el período primavera-verano, motivaron el descenso de las ventas.


  • Esta situación afectó especialmente al mercado de helados de impulso, que descendió en 2002 un 8,5%, hasta situarse en 75,6 millones de litros. Por su parte, tanto el segmento de helados para llevar a casa como el de hostelería y restauración, prácticamente repitieron las cifras de 2001, situándose en el entorno de 55 y 89 millones, respectivamente.


  • En este marco, el valor del mercado total registró un crecimiento del 0,9%, cifra que contrasta con el 4,7% de 2001 y el 5,1% de 2000, y que en todo caso fue posible gracias al incremento de los precios medios. De esta manera, el valor del mercado alcanzó en 2002 la cifra de 670 millones de euros.


  • Cabe hacer mención, por otro lado, al gradual aumento experimentado por las importaciones, de tal modo que entre 1994 y 2002 prácticamente se han duplicado, alcanzando una cifra de 81 millones de euros, con un crecimiento del 5,6% en 2002, lo que permitió por vez primera superar a la cifra de exportaciones.


  • Como consecuencia, la balanza comercial en 2002 pasó a ser deficitaria, superando las importaciones a las exportaciones en 1,21 millones de euros, cuando en 2001 las segundas rebasaban a las primeras en 20,04 millones de euros.


  • Estructura de la oferta

  • El sector se encontraba integrado en 2002 por unas 45 empresas, que generaban un volumen de empleo situado en torno a 4.400 trabajadores, entre los que se incluyen empleados eventuales para dar cobertura a la mayor demanda existente en verano. Además de estas empresas, en el sector opera un significativo número de fabricantes artesanales de helados.


  • Cataluña registra el mayor número de empresas, con el 22% del total, seguida de Madrid, con el 20%, y de la Comunidad Valenciana y Castilla y León, con el 13 y 12%, respectivamente.


  • El mercado presenta un alto grado de concentración, de tal modo que las cinco primeras empresas del sector -Unilever Foods, Avidesa, Grupo Kalise Menorquina, Miko y Aiadhesa- registraron una cuota conjunta del 75%, porcentaje que se elevó hasta el 88% al considerar las diez primeras.


  • Previsiones

  • Después del descenso en el volumen de mercado contabilizado en 2002 (-2,9%), es previsible que a partir del año 2003 el mercado retome la tendencia ligeramente alcista.


  • Para el cierre de 2003 el volumen de mercado podría crecer alrededor del 1-1,5%, sobre todo si se confirma el registro de unas temperaturas más elevadas en la época veraniega, como así ha ocurrido en los meses de mayo, junio y julio. Por su parte, las expectativas de entrada de turistas extranjeros y nivel de gasto de éstos son más optimistas que hace un año, lo que contribuirá a consolidar la tendencia citada.


  • En este marco, se espera un mejor comportamiento en 2003 de las ventas de los helados de impulso, después del descenso del 8,5% contabilizado en 2002. A medio plazo, no obstante, es previsible que continúe el trasvase del consumo del segmento de impulso a los de hostelería y restauración y helados para el hogar, en el primer caso gracias al desarrollo de nuevas cadenas de heladerías.


  • La apertura de nuevos establecimientos se configura como la principal línea de actuación de las cadenas de heladerías, centrándose en la ampliación de la cobertura geográfica en el ámbito regional y la mayor penetración en zonas de alto tránsito de la población, tales como centros comerciales, hipermercados y centros de ocio. Así, la mayor parte de las cadenas de heladerías está inmersa en proyectos de expansión, en parte a través de la apertura de nuevos establecimientos en régimen de franquicia.


  • En cuanto al valor del mercado, la introducción de productos con mayor valor añadido y el crecimiento progresivo de los helados de hostelería en heladerías, permitirán seguir aumentando los precios medios. De este modo, en 2003 el mercado podría alcanzar la cifra de 700 millones de euros, esto es, un 4,5% más que en 2002, continuando una tónica parecida en 2004, con un incremento previsto de alrededor del 5%.


  • Fuente: Estudio Sectores de DBK: "Helados"
    Para más información: DBK, S.A., Javier Alvarez Tfno: 91-435 99 11 e-mail: info@dbk.es Ver estudios sobre el Sector