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Nota de Prensa | Julio 2002

Los vinos con denominación de origen reúnen el 48% del valor del mercado, mostrando una clara tendencia al alza

El valor total del mercado de vino tranquilo se situó en 2001 en 1.140 millones de euros, con un descenso del 1,2%

LOS VINOS CON DENOMINACIÓN DE ORIGEN REÚNEN EL 48% DEL VALOR DEL MERCADO, MOSTRANDO UNA CLARA TENDENCIA AL ALZA


Madrid, a 16 de julio de 2002-. A pesar de que durante el ejercicio 2001 el consumo total de vino mantuvo la trayectoria descendente de los dos ejercicios precedentes, el consumo de vino con denominación de origen creció más de un 7%, reflejo de la creciente orientación de la demanda hacia los vinos de calidad y del descenso de los precios, tras la fuerte escalada registrada en años anteriores. En este marco, la participación del vino con D.O. sobre el valor de las ventas de las empresas en el mercado interior alcanzó en 2001 el 48%, cinco puntos más que en 1997.

Evolución del mercado


  • Durante el ejercicio 2001 el volumen de vino consumido a escala nacional mantuvo la trayectoria descendente que venía describiendo durante el período 1999-2000, situándose en torno a 1.146 millones de litros, un 6,3% menos que en 2000.


  • Sin embargo, a pesar de que el descenso registrado en años anteriores tuvo su origen tanto en la disminución de las ventas de vinos con denominación de origen como de los vinos de mesa, el ejercicio 2001 supuso un cambio de tendencia en el primer segmento, el cual contabilizó un incremento superior al 7% en volumen.


  • El crecimiento del consumo de vinos con denominación de origen estuvo sustentado, por un lado, en el descenso de los de los precios, tras la fuerte escalada registrada en años anteriores, y por otro, en la mayor propensión de los consumidores hacia el vino de calidad.


  • Las ventas totales de vino tranquilo en el mercado interior alcanzaron los 1.140 millones de euros en 2001, con un descenso respecto a 2000 del 1,2%. El menor nivel de precios y el descenso del consumo de vino de mesa explican la citada evolución.


  • El valor de las ventas de vino de mesa registró un descenso cercano al 6% respecto a 2000, situándose en 590 millones de euros en 2001. Por su parte, las ventas de vino con denominación de origen en el mercado interior registraron en 2001 un crecimiento del 4%, alcanzando los 550 millones de euros. Esta cifra supuso alcanzar una cuota de participación sobre el valor total del mercado del 48%, cinco puntos más que en 1997.


  • Comercio exterior

  • Tras el leve descenso registrado por las exportaciones en 2000 como consecuencia de la escalada de precios, durante el ejercicio 2001 éstas experimentaron de nuevo un sensible dinamismo, sustentado en la mayor competitividad de los caldos nacionales, fruto del descenso de los precios. Así, en 2001 el valor de las exportaciones alcanzó la cifra de 958 millones de euros, un 9% más que en 2000.


  • Esta cifra supuso alcanzar una propensión a la exportación del 47%, poniendo de manifiesto la alta vocación exportadora de la industria española del vino.


  • En la distribución por países de destino, la UE absorbió en torno al 70% de las ventas totales en el exterior en 2001, destacando Alemania y Reino Unido, con una participación conjunta superior al 30%.


  • Estructura de la oferta

  • El número de empresas con actividad estable de elaboración de vino y con una producción anual superior a los diez hectolitros se situó en unas 3.400 a finales de 2001, cifra que incluye a compañías elaboradoras de vinos espumosos, aromáticos, generosos y licorosos. El número de trabajadores empleados en el sector alcanzó unos 16.000.


  • En los últimos años la estructura empresarial del sector se ha caracterizado por una tendencia hacia la concentración, sustentada en las estrategias de diversificación geográfica llevadas a cabo por los principales operadores a través de la compra de bodegas y viñedos, especialmente en las zonas amparadas en las denominaciones con un mayor potencial de crecimiento. Esta situación ha repercutido en la reducción en el número de operadores y en el empleo generado.


  • El sector de vino tranquilo presenta un grado de concentración medio-alto en torno a los principales grupos, que viene incrementándose a raíz de la desaparición de pequeñas bodegas y de su integración en grupos de mayor dimensión. De esta forma, las cinco primeras empresas -Arco Bodegas Unidas, Grupo Bodegas y Bebi-das, J. García Carrión, Félix Solís y Miguel Torres- reunieron una cuota de producción conjunta del 34,2% en 2001.


  • En términos de ventas en el mercado interior, las cinco primeras empresas reunieron en 2001 una cuota de mercado conjunta del 40,8%, porcentaje que se elevó hasta el 57,6% al considerar a las diez primeras.


  • Fuente: Estudio Sectores de DBK: "Vino"

    Para más información: DBK, S.A., Javier Alvarez Tfno: 91-435 99 11 e-mail:info@dbk.es Ver estudios sobre el Sector